Por ocasião do lançamento da nossa Política de Compras Responsáveis, Julie Agaësse, Directora de Compras de Bens e Serviços do Grupo, discute o que motivou o lançamento deste projeto e as próximas etapas de implantação.
- Como você definiria a noção de compra responsável?
É uma compra virtuosa que considera sistematicamente todo o ciclo de vida do produto ou da cadeia de valor do serviço, integrando critérios ambientais, sociais e societários. É uma ideia de custo global que nos incita a pensar a longo prazo e a visar o equilíbrio ideal entre todas as partes envolvidas. Em vez de um custo adicional, consideramos a compra responsável como uma antecipação de custos futuros e uma oportunidade a ser aproveitada, que terá repercussões positivas não apenas para o departamento de Compras, mas também para todo o Grupo e as partes interessadas.
- Por que decidir criar uma Política de Compra Responsável comum a todos os negócios?
Essa iniciativa resulta diretamente da abordagem de RSC do Grupo. Nós a instauramos e a “operacionalizamos” na função de Compras. Como na iniciativa de RSC, trata-se de criar uma base comum, uma dinâmica unificadora dentro da comunidade de Compras, para seguirmos a mesma linha. Assim, cada um poderá partir dessa base e executar ações em seu próprio perímetro, conforme seu nível de maturidade sobre o assunto. Além dessa capacidade unificadora, a política responde a três objetivos principais: contribuir para o desempenho global do Grupo e de suas filiais enquanto cria valor sustentável, construir relações equilibradas com os fornecedores e desenvolver parcerias inovadoras.
- Quais são as próximas etapas para que todos os compradores a adotem?
A política é uma primeira etapa importante; ela constitui os fundamentos de nosso compromisso coletivo. Vamos, em seguida, criar um guia enumerando todas as iniciativas tomadas nas filiais e compartilhá-las com transparência, a fim de favorecer as trocas das boas práticas e o avanço da abordagem. Num primeiro momento, vamos implantá-la na França, mas esperamos estendê-la rapidamente aos outros países. Posteriormente, conscientizaremos os colaboradores ou “clientes internos”, para que possam se impregnar dessa abordagem e pensar de forma diferente sobre suas necessidades.
